quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O inimigo de meu inimigo é meu amigo

Esta aventura supõe que Ariann esteja vivo, caso ele tenha morrido na seção anterior, ignore as ações de Ariann, apenas descrevendo o ambiente aos aventureiros e deixe-os explorar as cavernas 

A entrada até as galerias desativadas revela que dentro das cavernas não há nenhuma iluminação. Há um bafo quente que sopra de dentro da caverna e o cheiro forte de podridão e mofo é extremamente repulsivo.

Ariann carregando uma tocha, guia o grupo para entrarem correndo nas cavernas escuras atrás da prisão, ficando para trás os sons das pessoas trabalhando na mina e começando os ecos dos passos dos aventureiros caminhando apressados.

Ariann saca debaixo de sua armadura uma bola com um pavio. Coloca-a cuidadosamente encostada sobre uma coluna de sustentação da mina perto da entrada para a prisão, pega uma pederneira e ateia fogo no pavio. Então Ariann sai correndo em direção ao interior da mina.

Depois de uns cinco segundos a bola com o pavio aceso explode, desmoronando aquela parte da mina. Fazendo um estrondo fortíssimo, levantando uma onda de poeira e empurrando os aventureiros para frente com o impacto da explosão.

Ariann se levanta rindo, olha em volta e diz:

— Estão todos bem? Agora temos de sair daqui o quanto antes. Eles irão dar a volta na montanha e tentarão nos pegar do outro lado da caverna.

Os aventureiros caminham pelas cavernas seguindo Ariann que vez por outra olha para os mapas que carrega consigo. Ele meneia a cabeça positivamente, da um sorriso e começa a andar apresado por uns cem metros, quando passa a andar normalmente. Então quando acha uma bifurcação ou ponto de escolha, com várias opções, passa a mão no mapa e começa tudo de novo.

As cavernas são de chão batido, com escoras de cinco em cinco metros, a altura do teto na maioria dos corredores é de 3,5m. O breu a frente começa ficar sinistro e há a impressão de que existe alguma coisa à frente. Alguma coisa viva.

À frente os aventureiros encontram um hall grande, com o chão pavimentado com lajotas e várias tochas apagadas dependuradas na parede. Este hall é o ponto de encontro de um cruzamento.

Vá para o mapa Explorando as Minas Abandonadas Pajin Área 18 – prisão.

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  • Área 1 – Entrada da mina 
    • Após uns 300 m da entrada da caverna existe uma grande mina. Construída com alicerces de madeira, a mina não demonstra pontos frágeis. Vários homens acorrentados trabalham nesta área sob a constante ameaça dos escravistas com seus chicotes. Uma fuga por esta área é muito difícil porque os escravos não ajudarão e a saída é muito bem vigiada. Existem nesta área sete soldados, portando lanças, escudos e bestas. 
  • Área 2 – Sala de ferramentas 
    • Esta é uma enorme área com grande quantidade de ferramentas há uma grande porta de ferro que sela este lugar. A chave para a porta está com o almoxarife Arno Van Fordd, um homem gordo e velho que só entra na caverna de manhã para entregar as ferramentas aos escravos e a noite para recolher as ferramentas. Ele está sempre acompanhado de dois soldados equipados com espadas. 
  • Área 3 – Refeitório dos Soldados 
    • Esta sala já foi explorada no passado, o êxito na exploração de sal deste ponto transformou-a em um refeitório para os guardas. Também é o local onde os escravos pegam e deixam suas ferramentas para irem trabalhar. Aqui será sempre o local com a maior quantidade de soldados. No mínimo quinze e no máximo 20. 
  • Cela 
    • Nesta sala está a cela onde os escravos dormem e se alimentam. 
  • Área 4 – Depósito de Sal 
    • Esta sala foi construída para ser o depósito do sal extraído das minas, antes de ser vendido. A sala possui uma porta grossa de madeira, três guardas fazem à segurança do local. A chave da porta está em poder do chefe da mina Olaf O’Greag que só aparece dentro da mina nas sextas-feiras para recolher o salário. 
  • Área 5 – Sala de separação do sal 
    • Nesta sala estão os escravos mais velhos, que trabalham separando o sal das pedras das paredes das minas. Cinco guardas observam os escravos trabalhando e um deles faz sua observação ao lado de um sino de alerta. 
  • Área 6 – Depósito de dejetos 
    • Aqui fica um grande buraco natural, tão profundo que não é possível ver o fundo, é possível ouvir um barulho de água corrente que vem lá debaixo. São despejados os dejetos dos escravos e os escravos mortos nesta vala comum. 
  • Área 7 – Sala de exploração 
    • Aqui estão vários escravos trabalhando enquanto seis guardas os observam constantemente. O barulho das suas ferramentas ecoa nesta sala. 
  • Área 8 – Depósito de Sal 
    • Esta sala foi construída para ser o depósito do sal extraído das minas, antes de ser vendido. A sala possui uma porta grossa de madeira, três guardas fazem à segurança do local. A chave da porta está em poder do chefe da mina Olaf O’Greag que só aparece dentro da mina nas sextas-feiras para recolher o salário.
  • Área 9 – Sala de exploração 
    • Aqui estão vários escravos trabalhando enquanto oito guardas os observam constantemente. O barulho das suas ferramentas ecoa nesta sala. 
  • Área 10 – Sala de separação do sal 
    • Nesta sala estão os vários escravos, que trabalham quebrado pedras de sal e mandando para serem separadas na sala 5. Nove guardas observam os escravos trabalhando e um dos guardas faz sua observação ao lado de um sino de alerta. 
  • Área 11 – Sala explorada 
    • Esta sala já foi explorada em todo o seu potencial, agora ela só tem serventia como passagem para as salas mais no interior da mina. 
  • Área 12 – Sala de exploração 
    • Aqui estão vários escravos trabalhando enquanto sete guardas os observam constantemente. O barulho das suas ferramentas ecoa nesta sala. Os homens aqui trabalham apressadamente, pois parece que encontraram uma veia de água. 
  • Área 13 – Sala explorada 
    • Esta sala já foi explorada em todo o seu potencial, agora ela só tem serventia como passagem para as salas mais no interior da mina. 
  • Área 14 – Sala de exploração 
    • Aqui estão vários escravos trabalhando enquanto dez guardas os observam constantemente. O barulho das suas ferramentas ecoa nesta sala. 
  • Área 15 – Sala de exploração 
    • Aqui estão vários escravos trabalhando enquanto seis guardas os observam constantemente. O barulho das suas ferramentas ecoa nesta sala. 
  • Área 16 – Sala de exploração 
    • Aqui estão vários escravos trabalhando enquanto oito guardas os observam constantemente. O barulho das suas ferramentas ecoa nesta sala. 
  • Área 17 – Sala de exploração 
    • Aqui estão vários escravos trabalhando enquanto oito guardas os observam constantemente. O barulho das suas ferramentas ecoa nesta sala. 
  • Área 18 – Prisão 
    • A área da prisão é um acampamento feito dentro das minas, há uma construção de tijolos de pedras com cerca de 100m² e do lado de fora da construção há três soldados armados com lanças e bestas. Eles guardam uma imensa porta de ferro. 
  • Área 19 – Sala desativada (Cães) 
    • Esta sala já foi explorada em todo o seu potencial, porém por algum motivo não há mais circulação de trabalhadores nesta área. Assim que os aventureiros avançam para dentro da sala é possível ver três cães bravos que avançam em sua direção. 
  • Área 20 – Sala desativada (o homem morto) 
    • Esta sala já foi explorada em todo o seu potencial, porem por algum motivo não há mais circulação de trabalhadores nesta área. Assim que os aventureiros avançam para dentro da sala é possível ver um homem morto com varias partes do corpo devoradas pelos cães da Área 19. As posses do homem morto são: um saco com cinco peças de prata, uma espada de duas mãos e uma chave (abre a porta da sala 22). 
  • Área 21 – Armaria 
    • Aqui estão guardadas várias armas e armaduras. São quinze espadas, vinte lanças, dez chicotes, três redes, quarenta e cinco escudos e dez bestas. 
  • Área 22 – Sala do Tesouro 
    • A entrada desta sala está trancada por uma enorme porta de ferro. Esta porta possui um encantamento mágico que cerra a porta de modo que ela só pode ser aberta com a chave. Dentro da sala, existe um ambiente grande, de paredes feitas em cimento, com iluminação permanente por tochas de fogo infinito, sobre o chão há uma grande quantidade de ouro e prata e jóias. Num total de 72523 peças de ouro, 453971 peças de prata e trinta e duas jóias com valor médio de 100 peças de ouro cada. 
  • Área 23 – Sala desativada (Refeitório Orc) 
    • Esta sala já foi desativada a um bom tempo, porem ainda existe alguém que usa esta sala. No centro da sala possui um monte de lenha queimado e ao lado do monte esta a cabeça de um alce já em fase de decomposição. Assim que os aventureiros avançam para dentro da sala é possível ver cinco orcs preparando-se para o combate. São quatro guerreiros e um xamã. 
  • Área 24 – Sala desativada (Dormitório Orc) 
    • Esta é mais uma sala desativada, agora ocupada por muitos orcs que após ouvirem o combate se preparam para fazer um ataque devastador. A sala possui vários montes de feno usados como cama, o ambiente não está iluminado. Assim que os aventureiros avançam para dentro da sala é possível ver oito orcs preparados para o combate. São seis guerreiros, um xamã e um ladino. 
  • Área 25 – Casinha do Ogro 
    • Esta sala segue por um corredor sinistro, cheio de marcas de sangue nas paredes, um cheiro de podre insuportável. Dentro da sala repousa um Ogro que vive em paz com os orcs, ele costuma trazer suas caças para degustá-las dentro de seu aposento. Apesar de estar em paz com os orcs o ogro odeia ser importunado e se ele acordar irá reagir de modo agressivo. Entre seus pertences há uma lança, uma armadura de couro um amuleto de força. Ogro Bárbaro. 
  • Área 26 – Sala desativada (Dormitório Orc) 
    • Nesta sala desativada, agora ocupada por muitos orcs fêmeas que se escondem após ouvirem o combate, elas estão preparadas para se defender. A sala possui vários montes de feno usados como cama, o ambiente não está iluminado. Assim que os aventureiros avançam para dentro da sala é possível ver quinze fêmeas orcs preparadas para a batalha. Elas não possuem nenhuma classe de guerra, apenas tentam se defender. 
  • Área 27 – Sala de saída (Quartel general Orc) 
    • Esta é a sala que dá acesso à saída das minas. Ela foi tomada pelos orcs que montaram aqui um posto avançado de sua horda. Muitos orcs estão preparados para o combate, incluindo o líder do bando Ar’cric Dum Far. A sala possui vários montes de feno usados como cama uma pequena fogueira acesa e três ratos gigantes sendo preparados a fogo baixo. Assim que os aventureiros avançam para dentro da sala o combate começa contra os seis orcs mais o líder. Ar’cric Dum Far é guerreiro bárbaro experiente. São três guerreiros, um xamã e dois ladinos. Após o combate começar, entra na caverna mais três orcs que estavam do lado de fora fazendo a guarda. 

Nota: Caso algum orc seja capturado vivo, este somente falará globinoide e caso haja alguém que fale globinoide ele terá pouca informação poderá dar. Apenas que eles eram batedores alojados em um posto avançado e existem caçadores orc’s nas matas circunvizinhas.

Após saírem das minas Ariann diz:

–Agora meus amigos: é cada um por si, adeus e vão protegidos por Heimdal.

Então bate a poeira e sai andando com velocidade para dentro da mata sem responder a perguntas.

A terceira aventura termina aqui. Recompense a interpretação dos personagens e esteja pronto para a próxima aventura.

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