quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Uma oferta na taverna

Prelúdio 

Os personagens estão na famosa Taverna de Ancora Quebrada, no grande Principado de Iark, grande cidade portuária de Dhahn. Na taverna está havendo uma grande comemoração pela chegada do drakkar de Odin, a maior embarcação de guerra do reino, que carregava os bravos guerreiros que acabaram de derrotar Farnirr, O dragão das colinas, a besta que aterrorizou o norte de Dhahn há duas décadas.

A taverna é um misto de alvenaria com madeira, em estilo germânico, telhado de palha entrelaçada e sem forro. Com os caibros fortes aparentes, nas vigas de madeiras estão dependuradas as lamparinas a óleo, o chão de tablado em vertical quando o salão está vazio dá a impressão de que é mais largo que comprido, mas ambos têm o mesmo tamanho, cerca de 20mx20m. Na lateral possui um pequeno palco, com cerca de 5mx3m, onde os artistas se apresentam. No fundo do salão está o balcão, sua base é construída em pedras e coberta por uma prancha de madeira. Atrás do balcão possui um armário aberto com copos e pratos, e uma porta que dá acesso a cozinha. Ao lado de balcão possui uma escada que dá acesso aos quartos da hospedaria.

Hoje sendo um dia especial, a taverna esta lotada. Foram convidados para animar a festa os grandes bardos Irmãos Yorg, famosos por suas baladas de epopéias heróicas. O taverneiro e suas duas assistentes estão correndo como loucos para dar conta dos clientes. Muitos comerciantes importantes da cidade estão presentes prestigiando o evento.

Na rua já escureceu tem um tempo, o ar frio que sobra do mar encana sobre as ruas pavimentadas perto do porto. Os gritos das gaivotas estão cessando, e a luz das lamparinas está sendo acesa nas casas e nos postes da rua do comercio. As barracas do mercado estão sendo desarmadas e o barulho da festa na taverna Ancora Quebrada toma conta da cidade.

Parte 1: Uma Missão 

Durante a festa, a bebedeira é forte, muita comida e bebida, as pessoas se confraternizar com muitos apertos de mãos e cantoria desafinada. Ali estão também várias mulheres de todos os tipos e gostos dispostas a arrastar um herói para o altar, ou quem sabe apenas para o quarto.

Mais perto do fim da noite parece haver uma confusão com um ladrãozinho que foi espancado e jogado na rua. Nada de mais, porém já dava indicio que dali em diante nada mais iria prestar. Porem, uma mulher bem apessoada chega a um membro do grupo e ela se apresenta com ar um de imponência, suas vestes têm caráter militar, apesar de ser proibido à presença de mulheres nas forças armadas.

“Meu nome é Jaoh e faço parte de um exercito mercenário, estamos recrutando homens para nossa armada, pagamento mensal de 50 peças de ouro. Não é tarefa para fracos e temos pressa. Se quiseres se alistar venha.”
Ela tentará recrutar todos os personagens;

  • Caso os personagens se negarem, eles serão chamados para depor no dia seguinte na tribuna, sob a acusação de associação a um grupo criminoso chamado Valkis; (Os Valkis é um grupo paramilitar que tem por objetivo derrubar o príncipe Jaer e instaurar uma ditadura militar governada por Ludiwik Mão de ferro.). 
    • Dos que fugirem vá para a Parte 2: O encontro
    • Dos que ficarem serão julgados por traição.
      • Se condenados, a pena é o enforcamento em praça pública; 
      • Se inocentados, serão libertos e deverão prestar serviços militares durante um ano ao príncipe Jaer. Os primeiros trabalhos do grupo são simples; trabalho de sentinela em torno das terras da cidade de Iark. Quando durante a noite eles são surpreendidos por ataque na beira estrada. Vá para a Parte 2: O encontro.
  • Caso os personagens aceitem o acordo, eles saem logo da taverna e cruzam a praça do mercado, lá chegando eles são encaminhados a três carroções com toldos, esses carroções são puxados por quatro cavalos cada, estes estão tripulados por outros soldados contratados, num total de quinze homens, que são imediatamente levados para fora da cidade. Vá para a Parte 2: O encontro.

Parte 2: O encontro

Os viajantes cruzam a saída da cidade, a estrada calçada logo passa a ser de terra. Na extrema da cidade há uma paliçada com duas torres de vigília. O portão da cidade está aberto e as sentinelas não fazem nada diante da passagem da caravana.

Após saírem da cidade os viajantes seguem pela estrada principal rumo Senden, mas após percorrem cerca de 10 km os viajantes são interceptados por um grupo de bandidos.

O local é um campo aberto, a beira da estrada há um mato rasteiro, quase como um gramado, cercado apenas por alguns poucos arbustos. A lua está minguante e o céu está estrelado, o ar úmido pelo orvalho deixa a respiração difícil.

O grupo de bandidos na verdade é parte do exercito de Valki, este liderado por Norn o Impiedoso, e tem o objetivo de nocautear o grupo para lhes escravizar. Os bandidos são muito fortes e com equipamento de melhor qualidade, além de estarem em superioridade numérica. Após o anuncio do assalto, se houver reação por parte dos assaltados, todos os Valkis irão atacar.

São ao todo:
7 Guerreiros de espada
7 Guerreiros com Bestas
3 Magos
3 ladrões
1 Clerigo
Jaoh - Mestre de Armas
Norn - Algoz

Após a vitória dos bandidos, os personagens serão encapuzados e amarrados de forma bem desconfortável. Aqueles que estiverem muito feridos serão curados pelo clérigo de forma a ficarem fora de perigo de morte.

Durante o momento em que os homens estão sendo encapuzados, ouvi-se uma voz ríspida de uma mulher, como os seguintes dizeres:

“Camaradas, nossa missão teve grande êxito esta noite, estes estúpidos servirão a causa em prol da vitória de Valki. Qualquer perda são pequena comparada com a conquista do reino. Brindemos hoje nossa vitória.”

Uma outra voz diz:

“Está tudo pronto para vendermos eles para os Pajin. - Povo escravizador que vive nas cavernas de Senden e extrai sua riqueza do subterrâneo - Podemos dar inicio a viagem?”

“Sim, camarada. Vamos – responde a voz feminina, ainda em tom forte.”


A primeira aventura termina aqui. Recompense a interpretação dos personagens e esteja pronto para a próxima aventura.

Um comentário:

Vai!